Curto diálogo entre um mortal e o Tempo
— Gente passa, Passatempo, Tempo passa... A gente passatempo... Passa, tempo. Passa! – diz o mortal.
— Não, não passarei. Voarei sempre igual. – diz o Tempo.
— Isso! Então voa! Mas voa pro teu ninho e me dê paz! – grita o mortal.
— Não tenho ninho senão o espaço. Meu ninho já é tudo que existe. Se tu existes, és meu. Sinto muito: enquanto viveres, não lhe darei paz. Ultimato.
...
A palavra última é sempre a do tempo. Caso encerrado.
Bom ver gente estudando..
ResponderExcluirTô seguindo.